A nova arte que nasce em Minas que faz o Novo Brasil.
Uma borboleta deveria governar o mundo.Manoel de Barros
Desenhar a face de um novo Mundo. De um novo Brasil. A arte é capaz disso. Através dos tempos, ela iluminou o coração dos seres humanos, trouxe novos ritmos e movimentos para a vida.
Dez anos de Balaio de Arte e Cultura. Essa grande cooperativa da arte tem realizado movimentos significativos para cumprir sua missão de quem faz nascer o Novo Mundo.
Por meio de editais, dando oportunidade para todas as companhias de espetáculos participarem do processo seletivo aplicado a cada ano, o Balaio democratiza, profissionaliza, estimula a identidade, o ineditismo, cria e expande sua participação. Nas exposições de artes visuais e literatura valoriza obras inéditas, premiações literárias e amplia o espaço da gastronomia feita com arte. Além disso, é abre-alas para os movimentos da região de Minas Gerais, conta a sua história e a de muitos heróis deste Brasil, por meio de documentários e até mesmo espetáculos.
Temos amadurecido nossas relações. Temos entendido que o artista e a arte movem novas formas de vida. Temos abraçado com generosidade aquilo que suscita a esperança e presenciado a criação de uma comunidade mais branda, que acolhe as diferenças e dá voz ao sentimento.
Quem diz que a arte é apenas diversão deveria vir para ver como aqui tudo funciona. A cidade transpira um ar de igualdade, liberdade e até mesmo certa fraternidade. Não se ouve o choro de uma criança na praça. Não se vê nos olhos de seus visitantes o costumeiro ar de preocupação. A costumeira reclamação dos atrasos de vida, nem os exageros que expressam todas as agonias. Um artista ajuda o outro. Uma companhia assiste a outra. As instituições recebem em seus recintos experiências de arte através do Agracia. A cidade respira tranquila porque já é Balaio de novo e podemos experimentar ficar na praça numa convivência que acolhe o jovem, a criança, o idoso no mesmo palco e todos saem com brilho nos olhos. Que acolhe as diferenças em todas as instâncias sem que haja qualquer intolerância ou dor.
Em 2020, o Balaio traz essa nova versão de um Brasil feito por seu povo e sua história.
Por sua trajetória humana, por seu povo generoso e acolhedor que trabalha de sol a sol e reacende o dia com o sorriso no rosto, para repartir aquilo que traz em si o destino a merecer, este de um Novo Brasil. Um Brasil menos político, mais artístico e ético.
Os sentimentos de pertencimento, de honra aos povos fundadores e fluxo para o MAIS, para aquilo que acrescenta, precisam ser retomados em todas as instâncias da arte brasileira, para devolver a cada um dos brasileiros a dignidade que lhe é devida.
Brasil, terra de mil povos, um lugar para todos, do melhor povo do mundo! Inaugure-se neste novo Brasil!