Histórico


Na Fenamilho de 2011, um projeto inédito se destacou na Fundação Casa da Cultura do Milho: o 1º Balaio de Arte e Cultura de Patos de Minas, junto a construção da grande Galeria Multiartística - o Espaço Balaio. Uma programação extensa e um espaço surpreendente: dos grupos de Congado aos concertos de piano e violoncelo, das telas e esculturas ao tear e a palha. Coisa da terra, da gente mineira.

A ideia do Balaio surgiu em 2011, a partir da iniciativa da psicóloga e escritora, Regina Maria de Faria Carvalho, do presidente da Fundação Casa da Cultura do Milho, Cláudio Nasser de Carvalho, e do professor de Língua Portuguesa, Alexandre Pereira Magalhães, que, em conversas informais com apaixonados pela arte genuína, perceberam a necessidade de criar um espaço para dar visibilidade à arte e à cultura de Patos de Minas, dentro da Festa Nacional do Milho. Essa iniciativa veio para dar voz de vez para todas as vertentes artísticas e culturais e, com isso, resgatar a memória cultural.

Da proposta simples veio a possibilidade de expandir: a mostra de dez dias feitas num barracão de gado reorganizado para o evento ganhou ares de espetáculo, migrando de debates e palestras a shows de dança, música e teatro, literatura, artes plásticas e visuais, artesanato e folclore, para um ambiente harmônico que chamou atenção do público da Fenamilho.

Trezentos e trinta artistas estiveram envolvidos, uma centena de personalidades convidadas, a mineiridade de todos os cantos do país olhava para o Balaio com bons olhos. Mais de 30 homenageados, precursores das artes da região, milhares de memórias e emoções.

O Balaio de Arte e Cultura de Patos de Minas foi pioneiro na ousadia de convergir o popular e o erudito, as tradições e a história, tudo num espaço comum de discussão, criação e apresentação de entretenimento em meio à remarcação da natureza cultural patense.

 O primeiro Balaio trouxe para os limites do parque de exposição a população cultural-artística, antes afastada e esquecida da Fenamilho. Trouxe ainda mais: junto às memórias e à expressão, veio o interesse e a valorização do fazer artístico dentro da tradição dessa terra, conquistando assim seu direito de nascer e permanecer como o maior evento cultural da região.

Em 2012, o Balaio expandiu e foi a atração mais comentada pelo público. Cresceu em tamanho, em participação artística com 995 artistas se apresentando. Um público que ultrapassou trinta mil pessoas durante os dez dias de apresentação, conquistando assim o direito de permanecer e se tornar uma instituição que representasse fortemente a cultura e arte de nossa Cidade. Nesse momento, ninguém mais tinha dúvida, não haveria mais Fenamilho, sem que junto acontecesse também o Balaio de Arte e Cultura.

Em 2013, uma cidade cultural com monumentos históricos foi construída na entrada da Festa Nacional do Milho. Onze dias de mostras artísticas e culturais em todas as suas manifestações, inclusive o paisagismo, uma novidade para o novo ano, tomou conta dos patenses e visitantes. Foi possível ver o orgulho estampado no peito de todos os artistas e Patos de Minas chamou atenção do mundo. Mil e quatrocentos e setenta e sete artistas participaram do evento com 126 apresentações. Um público de quase duzentos mil passaram pelo Balaio. Foi a consagração do espaço cultural mais promissor e apreciado por todos os setores frequentadores da Fenamilho.

Em 2014 o Balaio expande suas fronteiras e convida Minas para participar desse grande evento. Selecionamos grupos expressivos dos diversos segmentos da arte mineira, prometendo trazer interatividade com artistas e artes de outras regiões de nosso estado de forma a promover e provocar maior interesse e desenvolvimento da arte em nossa região. Entre os dias 29 de maio e 15 de junho, se espera um público de mais de 200 mil visitantes. A quarta edição do Balaio de 2014 pretende ser a "Maior Mostra de Arte e Cultura de Minas" em número de participação artística e segmentos artísticos reunidos ao longo de duas semanas.  

O Balaio 2015 promete ser uma das mais sensíveis e marcantes edições que já se realizou.
O evento reúne dez formas de arte e todas as manifestações culturais, entre elas as visuais (fotografia e artes plásticas), arquitetura, artesanato, azulejaria, gastronomia, artes cências, literatura, música, dança, cinema, história e tradições (cagandas, maçambique, folias, grafitagem, corais, streetdance, teatro de rua entre outros movimentos culturais).

Cinco dias, cinquenta apresentações, mais de mil artistas envolvidos.