03 a 07 de setembro de 2015

Av. Getúlio Vargas - Patos de Minas - MG

Artes Visuais

Acesse aqui a ficha de inscrição para Artes Visuais do Balaio 2015      

     O BALAIO ESTÁ NA RUA. JK foi um notório incentivador das manifestações da cultura em Minas Gerais e no Brasil, seja você também apoiador da cultura em Patos de Minas e participe do Balaio 2015!  

    O Balaio de Arte e Cultura traz na sua 5ª edição como recorte temático a Era JK e o que este contexto político influenciou na cultura brasileira. O país desde a Semana de Arte de 22, encabeçada pelos modernistas, se voltava para valorização da cultura nacional sem desprezar as vanguardas europeias, mas durante as décadas de 40 e 50 ganhou um aliado político que utilizou as artes como fonte de materialização de uma visão de modernidade.
   Juscelino se aliou a escritores, pintores, arquitetos e diversos personagens da cultura e das artes. Sua parceria célebre com Oscar Niemeyer desde a construção do Conjunto da Pampulha nos anos 40 até a consolidação de Brasília inseriu o Brasil nos anais da arquitetura moderna internacional pela originalidade e plasticidade daquilo que foi produzido.
   O uso da arquitetura como “linguagem da modernidade desenvolvimentista de JK” se estendeu a outras parcerias nas artes visuais onde grandes nomes como Portinari, Ceschiatti, Guignard, Franz Weismann e Athos Bulcão produziram trabalhos notáveis no Brasil e internacionalmente.
   Temos hoje O Balaio inserido no ano de 2015 na contemporaneidade onde se retorna a era JK e as vanguardas artísticas que efervesciam naquele momento para que desta forma possamos realizar um exercício crítico e propositivo de valorização das diversas expressões artísticas e das contribuições deste recorte da história onde arte, arquitetura e literatura eram bens que mereciam tangibilidade.
   A proposta do eixo curatorial das artes plásticas do Balaio propõe duas apropriações urbanísticas. A primeira trata a rua como o espaço da liberdade, da vivência do contemporâneo. A rua é galeria por excelência e é lá que o Balaio estará. Pretende-se intervir ao longo das praças da Avenida Getúlio Vargas com uma grande Galeria a céu aberto sobre uma estrutura de tapumes de obra, envoltória popular de transformação de um lugar.
   O objetivo desta intervenção é trazer a arte para a rua, onde jovens, artistas e interessados apresentarão as suas leituras do fragmento da canção célebre das serestas da Diamantina de JK, Peixe Vivo.
   A chamada à participação será através dos meios de comunicação.
   Serão realizadas oficinas, debates e workshops, contando com a grande participação de toda comunidade e nossos apoiadores culturais.
   A segunda intervenção trabalhará a fotografia dentro da galeria do teatro Leão de Formosa; estimulando o olhar onde a fotografia é um vetor ativo, que estimula a capacidade de entendimento e interpretação do mundo. Almejando o fomento de público e de artistas as artes visuais do Balaio vão para a rua ao encontro de várias interlocuções e usa como tema uma canção tradicional que dentro da sua subjetividade musical traz para o cenário contemporâneo um tema tão pertinente que é a preservação da água e revisão dos nossos modos de consumi-la.
   A melhor forma de preservar uma tradição, ou um bem é assegurar que ele possa desenvolver-se.
   A Avenida Getúlio Vargas é um bem cujo patrimônio vai do tangível através do seu suntuoso conjunto arquitetônico a intangibilidade; do lugar do encontro, das feirinhas, dos desfiles de 24 de maio, dos desfiles dos congadeiros, da percussora ciclovia, das personalidades que marcaram o inconsciente coletivo das pessoas.
   Estar na avenida de tantos bens materiais e imateriais é também valorizar estas memórias coletivas e outras noções que envolvem cidadania, direitos humanos, valores de alteridade, ética e solidariedade.
   O Balaio quer proporcionar acesso a todos indistintamente. E esperamos que o nosso objetivo final seja além de produzir uma mostra onde as manifestações artísticas estejam em voga, despertar uma postura e consciência da responsabilidade de cada um na preservação e no desenvolvimento da sua cidade. TEXTO PRODUZIDO PELA CURADORA-LÚCIA TREDEZINI E A ARQUITETA-LARISSA BATISTA LEITE TREDEZINI  

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